31 agosto, 2009

Então fui lá eu para a TW no Sábado. Fazia tempo que eu queria (e achava que precisava) e apareceu um aniversário de um amigo do Mau, então fui - até pq não é sempre que eu tenho companhia dele para ir.
Eu já estava com o modo periguetchy ativado há algum tempo, e automaticamente se ajustou pro turbo nitro.

Encontrei com o Rafa 15 minutos depois de ter pisado lá, e ele já veio dando o mata leão típico de quando está bêbado. Dei um chega pra lá, afinal de contas eu estava sóbrio, né? Mas bastou dar 3hs de balada, e algumas doses depois, que quando eu o vi passando meio desnorteado (ele estava bem louco) lá pelas 5h am, eu fui atrás e agarrei.

Coisa de 5 minutos, ele disse que ia ao banheiro, eu resolvi largá-lo lá. Engraçado, todo o tesão que eu tive no cara um dia, tinha sumido. Enfim...

Quase na hora de ir embora, não aguentei e agarrei o amigo do Mau. Ele é um fofo, e bja que é uma delícia. Fica, fica, fica, mas não rolou deu ir pra casa dele. Não faz mal, valeu por vltar pra casa as 07h30 e de óculos escuro, fazia tempo que eu não sabia o que era isso!

Ontem fui tomar um café ocm o Mau e ele foi junto, depois o deixei em casa, ficamos de novo mas ele não me chamou pra subir. Melhor assim, eu não passei muito bem a noite, seria pior dar vexame na casa do garoto.

Eu achei que, depois de tanto tempo namorando, beijar outro cara seria mais dramático pra mim, mas não. Na verdade eu só pensei nisso quando entrei no carro, voltando pra casa.

Troquei telefone com o mocinho, vamos ver no que dá. Engraçado que não rola nenhuma euforia da minha parte. Rola sim curiosidade e vontade de provar o resto - até pq deu a entender que faz a coisa bem feitinha, sabe?! - mas nada além disso.

É divertido passar por esse processo... dá uma vontade de saber o que vai acontecer agora, sabe? A sensação é que eu estou lendo um livro, e morrendo de curiosidade pra chegar no capítulo seguinte. E ao fim de cada capítulo, eu paro, penso, analiso... e corro pra cá pra relatar. Vai ser divertido, em alguns anos, eu voltar para ler!

27 agosto, 2009

Depois de exatas 3 semanas, bateu saudade.

Terça feira a noite eu queria falar, desabafar, contar das coisas do meu dia.
Queria ouvir que ele concordava. Depois, queria ouvir que não, que ele pensava diferente mas que me entendia e respeitava.
E queria que me criticasse, apontasse o que não achava bacana e, na opinião dele, o que seria melhor. Como fez várias vezes.

Acho que foi a primeira vez desde então que eu senti saudade dele mesmo... não da companhia, não de um namorado, mas de quem foi o meu namorado. E apareceu assim, do nada, puf!
Não precisou ler nenhum email, ver nenhuma foto nem ouvir qualquer musica pra ela surgir. Foi saudade de verdade.

E da mesma forma que surgiu sem avisar, durou alguns minutos e foi embora sem avisar também. Deixou um leve vestígio que saía dos olhos e descia contornando o nariz, e foi o tempo de chegar até a boca, com um leve gostinho salgado, e secar rapidinho. Puf!

14 agosto, 2009

Na madrugada de 09 para 10 de Novembro do ano passado, eu conheci o Ma. Depois de algumas tentivas frustradas de uma amiga em comum tentar nos apresentar, acidentalmente nos conhecemos pessoalmente naquele Domingo na Loca.

Engraçado que, na véspera, eu tinha ido ao show da Kylie Minogue e lá encontrei o Rafa - aquele confuso, que foi morar em NY e tinha voltado há pouco tempo. Já haviamos ficado umas duas vezes desde que ele tinha voltado. E no Domingo a tarde ele me ligou, para combinarmos um cinema mas não deu certo e ficamos de nos falar na semana. Nunca ligou (ou até ligou, em Julho deste ano).
Naquele mesmo Domingo, o Matheus, um cara que eu conheci em Setembro logo que voltei férias, e saímos algumas vezes, também me ligou pq eu havia sumido. Nós nos ocnehcemos, ficamos duas semanas saindo e ele foi viajar para chicago, passou um mês lá, e quando voltou, eu não estava na vibe. Acontece.

O que eu quero dizer é que num mesmo dia eu pude escolher entre 3 caminhos. O advogado que foi morar em NY, por quem eu fui aficcionado; o Matheus, lindo de morrer e um fofo, e pelo Ma, que eu havia acabado de conhecer.
Acabei optando pelo Ma... bonito, puta vozeirão, filho de espanhóis, doce, queridíssimo pelos amigos. Um tanto quanto perdido e avoado para um cara de 31, devo admitir, mas era fofo. Eu gostava!

Saímos algumas vezes, e nos perdíamos conversando por horas a fio... de passar 6hs no Spot, e sair pq ele tinha que fechar. Umas duas semanas depois de termos nos conhecido, fomos jantar e, quando terminou o jantar, ficou aquele silêncio. Era claro o que os dois tinham em mente (eu, pelo menos, escolhi a dedo a cueca antes de sair de casa, e só jantei salada para não ter nenhum risco de indigestão) mas nenhum tinha uclhão pra falar. Até que uma hora ele perguntou o que eu queria fazer siando de lá, e eu respondi 'não sei vc, mas eu estou louco pra dormir com vc'. Desconcertei o cara, mas chegamos onde queríamos; e foi fantástico.

Os dias foram passando e era cada vez mais gostoso se ver, conversar, passar as noites nos hotéis dos Jardins (sim, moramos ambos com os pais), acordar tarde e dia seguinte tomar café da manhã na padaria. Foi uma rotina gostosa, mas breve.

Quase um mês depois foi aniversário do Mau, e eu sofrendo por antecipação pq estávamos juntos e ele ia conhecer boa parte dos meus amigos. E convenhamos, é uma situação embaraçosa sim, conhecer uns vinte amigos do cara com quem vc está saindo de uma só vez... e ele se saiu tão bem, que eu podia jurar que o aniversário era meu! Eu estava tão radiante que não aguentei esperar completar um mês que estávamos juntos e quis oficializar, e pedi ele em namoro. Ele, bonitinho, perguntou para uma amiga que estava do lado que hs eram...! :)

Vieram os eventos de fim de ano no hotel, e era difícil conciliar as agendas, mas sempre dávamos um jeito. Veio o Natal, e aquela dúvida do que dar de presente.
Veio o Reveillon e os pais dele viajaram, e nós passamos juntos, com um casal de amigas na casa dele. Foi fantástico! Eu não queria estar com mais ninguém, em nenhum outro lugar.
Tive meus minutos sozinho e fiz meu balanço geral de 2008, que foi um ano que marcou mais do que qualquer outro, mas depois foi uma delícia!

Algumas semanas depois nós já nos conhecíamos um pouco melhor, e ele tinha umas coisinhas que me incomodavam um pouco, e vice versa - lógico! Mas sempre conversávamos, cada um expunha o que pensava e tentávamos achar um meio termo. Pro meu primeiro namoro, eu me achava bem adulto nessas horas.

Mas teve um momento, que eu ainda não sei dizer exato qual foi, que as coisas começaram a mudar. Comecei a estar sempre sozinho em alguns compromissos sociais, e a maioria das vezes não era pq não podia, era pq eu simplemsente não conseguia contato. As ligações não eram atendidas, e não havia retorno - se havia, era no dia seguinte.
Era cada vez mais difícil ficarmos juntos, só os dois. Geralmente era em rodas de amigos, e quando conseguíamos ficar juntos, sempre tinha um problema de agenda, um compromisso, um cansaço. Algumas vezes faltava assunto.

E o movimento era sempre meu. O que era normal em qualquer namoro, no nosso não existia mas não era de comum acordo.
Achei, realmente, que fosse uma fase. Que eu não devia largar, que ia passar, que eu aguentava. E eu estiquei e levei até onde eu pude.

Há mais de um mês eu descobri que não aguentava mais. Há 10 dias, eu decidi que não queria mais.
Eu estava mais triste do que feliz. Mais sozinho do que acompanhado. Mais na mão do que saciado - sexualmente, e literalmente falando - o que é pior!

De lá para cá, é uma montanha russa de sensações.
Num primeiro momento vem um alívio, que parece até injusto de tão bom. Foi a decisão mais madura, pesando razão e sentimento tão ponderadamente, que eu tinha tomado até então. Justo eu, canceriano sentimental e marrento!

No final de semana eu me vi sozinho - exatamente como tinham sido os últimos finais de semana, pq ele nunca estava lá - e bateu uma incerteza. Não que ele, naquele momento, estaria ao meu lado... mas, quem sabe, poderia estar.
E você pensa se agiu certo, se foi o melhor caminho a ser seguido. Será que era isso mesmo? Foi o melhor a ter feito? Será que eu deixei de pesar alguma coisa? Mas eu pensei tanto... foram tantas noites sozinho tomando café e fumando.

De repente, vcs não se falam mais todo dia. Vc, que por 9 meses acompanhou toda a rotina, de repente não sabe mais como está, como andam as coisas. O trabalho, as obras, os projetos, a família. O cachorro.
De repente, vc faz seus programas sem consultar quem vc sempre ocnsultou nos ultimos meses - mesmo que ele não estivesse presente.
Tem sido assim. Vez ou outra dá um apertinho, uma saudade... mas dos momentos bacanas que ficaram lá, em Abril, Maio, e que depois não existiram mais. O que existiu depois foi uma esperança de que era um momento difícil que ia passar. E a sensação agora é de que eu fechei a porta até para essa esperança, não tenho mais nada em que me agarrar.


Eu ainda espero uma ligação, confesso. Também pq a redenção é linda e faz parte do meu ideal romântico, ouvir um 'volta pra mim, eu percebi o que eu perdi' me ganharia num estalar de dedos - pq eu terminei gostando. Ainda gosto.
Mas mais do que isso, dói pra caralho saber que, após ter colocado tudo na mesa, não houve um movimento do outro lado que fosse contra o que eu sentia. Eu ouvi um pedido de desculpas e um aceno com a cabeça dizendo que sim, eu tinha razão, se nós tentassemos acertar os ponteiros ia desgastar a relação, portanto era o melhor a fazer.

O que eu mais queria ouvir era que eu estava errado, eu queria ser contestado, queria ver um sentimento de mudança. Eu queria que alguém mais naquela mesa, além de mim, acreditasse e tivesse culhão para não desistir; queria que alguém, além de mim, achasse que valia a pena.

Mas ele não conseguia. Não podia, ou não queria. E isso faz dez dias.

A montanha russa de emoções continua.
As vezes, eu me sinto tão maduro na decisão que eu tomei, por ter dado um chacoalhão e pensado em mim, feliz por estar seguindo em frente, e por deixá-lo livre também.
As vezes, eu paro e vejo que tem sido mais difícil do que eu pensei. Olho para trás, e balanço, não tenho certeza se, mesmo pesando tudo e sendo o mais fiel que eu pude ao que eu sentia, se eu não devia ter dado mais uma chance sequer.

Ainda não sei onde vai dar isso aqui. O exercício diário tem sido aceitar - sem procurar justificativas, razões, motivos. Sem julgamento, culpa, ou punição ao outro lado.

Apenas aceite, Gui. Deixe o resto com o tempo.
E saiba que não tem nada demais olhar pro telefone esperando ouvir ele tocar aquela música que vc escolheu pq ele gostava.

25 agosto, 2007


Ontem fiquei até mais tarde no hotel. Pilhas de coisas pra finalizar, preguiça de ir embora e encarar o trânsito, acabei ficando. Lá pelas 7 e pouco, quando acabei tudo, fui ver meus emaisl e tinha um lá, me convidando pra tal de despedida dele. Cara de pau, pensei.
Saí para comprar cigarro, fui fumar, e quando voltei, uma ligação perdida do dito cujo.

Retornei mais tarde, queria me convidar pessoalmente pra despedida. Então tá. Óbvio que tentei me fazer de ocupado, soltei que tinha um compromisso de trabalho e não sei se conseguiria ir. Domingo à tarde, compromisso de trabalho?! Eu e minha mania de querer parecer algo que não sou... soa tão ridículo, mas eu só me realiza disso depois de ter soltado a frase.

Desliguei com a sensação de que o nó na minha cabeça só havia aumentado. Afinal de contas eu havia ligado 3 dias antes, e quando eu o coloquei contra a parede (mas não foi tão pesado assim, até achei que soou bonitinha a minha frase) ele desconversou dizendo que ligava mais tarde, e até então, nada.
Fiquei praticamente toda a extensão da Av Brasil pensando se eu devia ou não ligar. Porém em seguida me ocorreu que questão não era ligar ou não, e sim, era o que eu esperava ouvir daquela ligação. Pq eu achava que eu precisava de uma direção? Pq sempre o outro lado que tinha que me dar essa direção, me dizer por onde seguir? Pq eu não poderia tomar um rumo sozinho?
Quando dei por mim eu já havia digitado 3 vezes o número 7 no teclado do celular, e segundos depois ele atendeu.

Sabe o que me ocorreu? Acabei de me lembrar que eu te fiz uma pergunta essa semana, e ainda não tive resposta...

Ficou de me ligar mais tarde; dito e feito.
Onze e pouco da noite fui acordado e conversamos por uns 15 minutos. E eu falei tudo o que eu achava pertinente falar. O mais engraçado foi ter ouvido exatamente o que eu imaginava ouvir, mas eu só sesseguei quando aquilo foi dito, sem qualquer firula ou enrolação.
E eu desliguei meu telefone e tive a sensação de alívio. Não sei se por eu ter deixado claro que eu o curtia pra caralho e ele me deixava confuso, ou por ter ouvido as razões dele.

Eu podia simplesmente ter escolhido qualquer um dos motivos que passou pela minha cabeça, me focado nele fingindo que era aquilo e ponto.
Mas nós não somos máquinas. Não é tão simples quanto dar um Ctrl + Alt + Del e finalizar o programa. Você precisa sentir, deixar isso surgir - pq virá quando você menos esperar - e aceitar.

And move on.

23 agosto, 2007

Depois de muito tempo parado, eu resolvi voltar.
Na verdade eu não estava tão parado assim, vez ou outra eu até perdia alguns minutos escrevendo algumas bobagens, mas nada que valesse a pena eu tirar da caixa de rascunhos do Outlook.

Sim, continuo trabalhando no mesmo lugar - só que já fui promovido duas vezes! - e completo 5 anos aqui em Novembro. E nunca fui tão apaixonado pelo que eu faço como hoje.
Sim, continuo sem $$ pois até agora eu não aprendi a administrar meus gastos. continuo não sossegando enquanto não zerar minha conta bancária. Herdei do meu pai esse espírito aventureiro de viver sempre no limite... nesse caso, o LIS, do Itaú.
E sim, continuo aquele moleque que tem o pé no chão mas a cabeça nas estrelas, que vive sonhando, fantasiando e projetando. Que adora um dramalhão mexicano, ainda mais quando ele se vê protagonista de um... e, afinal de contas, não é esse o intuito desse blog?!

E já que tocamos no assunto de dramalhão mexicano, ontem eu fui dar uma volta sozinho depois do almoço, e comecei a analisar o meu cenário atual de relacionamentos.
Eu podia jurar que um certo tipo de gente fosse apenas coisa de livro, ou que só existisse no cinema. Sabe aquele perfil de gente louca, que não sabe o que quer, confusa, some de repente? E de repente aparece, e depois some de novo? E que quando você quer conversar, ela finge de desentendida?
Ou ainda, aquela pessoa que você jurou não querer mais na sua vida - in fact, vc até falou isso pra ela uma vez, num ataque de fúria aí - de repente reaparece e quando você menos espera estão os dois se provocando?

Nunca entendi uma amiga sair com um cara que a tratasse mal, ou que sumisse de repente e ela continuasse encanada nele. "Filhinha, a vida continua! Bola pra frente!" dizia eu, jurando de pé junto que era prático e indolor assim.
Tempos depois estou eu aqui, encanado em alguém que não me procura e não retorna minhas ligações. Que fica comigo num sábado, e quando me vê uma semana depois não é capaz de trocar meia dúzia de palavras. E que dia seguinte me liga pedindo favor. Que cada hora tem uma desculpa e não pode me ver, e que quando eu pressiono diz que me liga mais tarde, e isso faz dois dias.
E pra fechar com chave de ouro, alguém que daqui há exatamente uma semana, vai morar fora do país por 2 anos.

Se fosse qualquer outra pessoa que me contasse essa historinha, eu soltaria logo um "Move on!". Mas nesse caso, não.

I'm stuck.

06 dezembro, 2005

Fui gentilmente convidado a sair de férias entre Janeiro e Fevereiro. Tudo o que eu menos queria...
Minhas férias venceram em Novembro e meu plano era sair lá para Abril, Maio. Não estou tão cansado assim para tirar férias, terei uma semana off entre Natal e Reveillon – regalias do depto. de Vendas – e até lá conseguia juntar um pouco mais de $$ para viajar tranqüilo.
Eu até entendo a posição do hotel – não há como justificar 3 pessoas trabalhando num depto. que praticamente não terá eventos durante 2 meses sendo que uma delas está com férias vencidas.
O pior disso tudo é ter que viajar sozinho em alta temporada, além tudo ser praticamente o dobro do preço, eu estarei all by myself...

29 novembro, 2005

Odeio cair em contradição. Odeio.
Sabe quando você está certo e sem esperar, lhe pregam uma peça e você é pego de surpresa? Então, odeio. Pq me faz parecer fraco e eu odeio parecer fraco. E não é pelos outros não, é por mim mesmo.

A pior parte de tudo isso são as lembranças que aparecem quando eu fecho os olhos.
É sentir o amargo, o after taste que ainda resta nos lábios e não foi digerido.
As palavras duras que ainda ecoam aqui dentro, que parecem bater nas paredes da minha cabeça em vão e não conseguem sair. O descaso que emanava daqueles olhos castanhos, que me encarava e me acuava até me derrubar.

É a preocupação constante daqui pra frente de querer me preservar e não conseguir confiar em mais ninguém sem medo de um súbito fim.