23 agosto, 2007

Depois de muito tempo parado, eu resolvi voltar.
Na verdade eu não estava tão parado assim, vez ou outra eu até perdia alguns minutos escrevendo algumas bobagens, mas nada que valesse a pena eu tirar da caixa de rascunhos do Outlook.

Sim, continuo trabalhando no mesmo lugar - só que já fui promovido duas vezes! - e completo 5 anos aqui em Novembro. E nunca fui tão apaixonado pelo que eu faço como hoje.
Sim, continuo sem $$ pois até agora eu não aprendi a administrar meus gastos. continuo não sossegando enquanto não zerar minha conta bancária. Herdei do meu pai esse espírito aventureiro de viver sempre no limite... nesse caso, o LIS, do Itaú.
E sim, continuo aquele moleque que tem o pé no chão mas a cabeça nas estrelas, que vive sonhando, fantasiando e projetando. Que adora um dramalhão mexicano, ainda mais quando ele se vê protagonista de um... e, afinal de contas, não é esse o intuito desse blog?!

E já que tocamos no assunto de dramalhão mexicano, ontem eu fui dar uma volta sozinho depois do almoço, e comecei a analisar o meu cenário atual de relacionamentos.
Eu podia jurar que um certo tipo de gente fosse apenas coisa de livro, ou que só existisse no cinema. Sabe aquele perfil de gente louca, que não sabe o que quer, confusa, some de repente? E de repente aparece, e depois some de novo? E que quando você quer conversar, ela finge de desentendida?
Ou ainda, aquela pessoa que você jurou não querer mais na sua vida - in fact, vc até falou isso pra ela uma vez, num ataque de fúria aí - de repente reaparece e quando você menos espera estão os dois se provocando?

Nunca entendi uma amiga sair com um cara que a tratasse mal, ou que sumisse de repente e ela continuasse encanada nele. "Filhinha, a vida continua! Bola pra frente!" dizia eu, jurando de pé junto que era prático e indolor assim.
Tempos depois estou eu aqui, encanado em alguém que não me procura e não retorna minhas ligações. Que fica comigo num sábado, e quando me vê uma semana depois não é capaz de trocar meia dúzia de palavras. E que dia seguinte me liga pedindo favor. Que cada hora tem uma desculpa e não pode me ver, e que quando eu pressiono diz que me liga mais tarde, e isso faz dois dias.
E pra fechar com chave de ouro, alguém que daqui há exatamente uma semana, vai morar fora do país por 2 anos.

Se fosse qualquer outra pessoa que me contasse essa historinha, eu soltaria logo um "Move on!". Mas nesse caso, não.

I'm stuck.

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