10 novembro, 2003

Muita coisa pra contar, muita coisa... vamos por partes?!

29.10
Apresentação do meu antigo grupo de TCC.
Foi o único momento de 5 meses pra cá que eu não me arrependi por ter largado a faculdade no último ano.
O trabalho estava fraco, as propostas foram previsíveis, a apresentação péssima; o nervosismo pairava no ar. Talvez por ser o primeiro grupo – de todo o último ano de hotelaria – à se apresentar, as meninas estavam tão tensas.
Nosso grupo sempre foi meio que estranho, olha só a composição:
Elisa, que depois de estudar comigo de manhã e quebrar um pau federal, foi pra noite, quebrou outros paus federais e acabou sozinha, tamanho seu perfeccionismo. Pena que ele não se aplicava à forma de se vestir...
Zaraa, a 40tona que ainda levava a vida como uma brincadeira. Trabalha com recreação, acredita que é bruxa, vende brigadeiro, trufa, pão de mel e derivados na sala de aula, e ao invés de Aparecida Gouveia (seu verdadeiro nome) utiliza-se do nome artístico Zaraa Sadirah. Dizem que nas noites de lua cheia, a mulher entra em transe e encorora uma autêntica cigana...
Clara, a Angelina Jolie depois da febre afitose. Bem porra louca, se acha “a baladeira”, surgiu do nada na outra turma – onde não se adaptou, pediu transferência e caiu de pára-quedas na minha turma. Anda com corretivo na bolsa tamanhas suas olheiras causadas por consumo excessivo de cannabis...
Fernanda, um amor de pessoa, mas preguiçosa como uma lesma manca, cabeça dura e presunçosa como toda boa leonina. Fazia as coisas muito bem feitas, mas depois de todo o grupo ter que implorar e aceitar as coisas feitas do jeito dela.
E eu, o garoto que veio da manhã e tinha que se encaixar em qq uma das panelas formadas há 3 anos. E que de tanto ser nojento e se achar bom demais, teve – como castigo - que se juntar aos piores da sala.

De toda essa turma, eu era o único que carregava Teoria e Prática no currículo.
Sempre gostei de falar nos trabalhos da faculdade, ainda mais quando eu entendia do assunto e me sentia seguro para tal. E até por ter um bagagem pequena mas suficiente para discutir e defender meus pontos de vista perante qq tópico relacionado à hotelaria.
A Elisa tinha bastante teoria, até pq trabalhou muito pouco mas tinha o caderno mais completo da turma.
A Fernanda trabalhava no Renassaince há um bom tempo, então ela tinha uma concepção bem legal – e americanizada – de hotel, principalmente de um 5 estrelas; além de ser bem crítica.
A Clara ficou uns 2 meses no Lorena – mesmo hotel em que fiz meu 1º estágio – e depois saiu pq não agüentou. Ficou parada um tempoi e hoje está como estagiária num hotel na República... medo.
A Zaraa era extremamente esforçada que até dava gosto de ver. Mas pra mim, esforçado é um péssimo elogio. Sempre achei legal ela batalhar pelos sonhos dela, mas chegar na apresentação de um TCC, na frente de toda a banca e não saber pronunciar check-in nem check-out... era o mínimo que devia ter aprendido em 4 anos de faculdade.
Posso parecer bem cruel, mas tenho que ser crítico e realista. Até pq eu me cobro da mesma forma.

Não sei se elas passaram... imagino que o trabalho tenha recebido uma nota equivalente à um “suficiente”, um “tá bom, vai...”.
Espero que não... só eu sei o quanto aquelas meninas lutaram e deram duro pro trabalho dar certo...

O mais legal desse dia foi descobrir que, mesmo tendo saído da faculdade no último semestre, eu terei que recomeçar tudo do penúltimo período... nem tentem adivinhar como eu estou, pq ñ vale à pena!


31.10
Amigo agüenta cada uma...
Saí do hotel e fui pra Bienal Internacional de Arquitetura com a minha irmã; estava acabado, mas foi bem legal!
Mal posso explicar a emoção de achar a minha casa numa foto aérea enoooorme da cidade de São Paulo. Mais inacreditável ainda foi achar a minha casa por causa de um pontinho azul escuro que eu descobri ser o azul da piscina!
Como?! Experimente morar na periferia e ter piscina em casa... é um em um milhão!

Saí voando de lá e fui pra Mari. Ela conseguiu uns convites pro show do Concrete Blonde (who ?!) e lá fui eu... amigo é pra essas coisas, não?!
O show até que foi bonzinho... apesar da loira concreta ser morena, o que eu não entendi! Mas meus pés estavam me matando (essa frase é muito gay) e eu tinha que ir pra casa!

01.11
Meus pais foram viajar e eu brnquei de The Nanny... com um irmão de 16 e uma de 18. Vai entender...
À noite, a Cris furou e eu vim sozinho para Smart Biz Party no hotel; não perderia por nada o fofo do Laurent Garnier tocando!
Encontrei a Gabi, mais um povo do hotel, o Thiago (que trabalhou comigo no Sheraton – ele fez chapinha !!) e o André, que deu um perdido no Ultra e caiu na gandaia também.

02.11
Fui ao teatro com a Ana Cristina.
Não era um teatro qualquer, primeiro que era o teatro da escola onde estudei o colegial. Segundo, que o papel principal da peça era feito pela Mariana (do colegial, não a Mari de todo dia), que... er... como explicar... por quem eu me apaixonei num período de dúvida, escolha e aceitação aí da minha vida; e eu não a encontrava há um ano e meio.
Lógico que o papel principal era algo previsível, uma vez que a Marianna é a herdeira mor de todo o império que é a escola e a faculdade da família.
Foi bem legal revê-la, rever a Bia – irmã dela que tb é linda – e os professores; o mais legal foram todos lembrarem de mim e me chamarem pelo nome, depois deu ter passado o pior ano da minha vida naquele lugar. Pode parecer besta da minha parte, mas foi e muito importante sim...

05.11
TCC do grupo do Lucas, Fernanda, Alexandre (gatíssimo de terno) e Simone. Saímos de lá e fomos comemorar o “sucesso” do trabalho na casa da Alessandra.
Ela vai pro México em 2 meses, e infelizmente não levará nenhuma das bebidas do acervo do Joaquin com ela... sobrou pra gente!
Ficamos lá em altos papos a noite inteira, e quando olhamos no relógio já eram 3 da manhã... Não digo nada, só digo que dia seguinte foi difícil acordar com tanto whisk na cabeça.

06.11
Fui pra faculdade ver o TCC da Ana Célia.
Foi... legalzinho. A apresentação foi muito rápida, até pq o nervosismo do grupo fez com que elas comessem as palavras para terminar o quanto antes o trabalho.

Depois teve um outro grupo lá que, logo que o trabalho terminou eu não sabia se dava meus parabéns ou meus pêsames. Péssimo!
Fraco, infantil, propostas de melhoria do empreendimento sem fundamento algum! Absurdas, como do tipo de fazer uma reforma no valor de R$ 1 milhão, sendo que a receita do cara é de R$ 23 mil... ridículo!

07.11
Muita correria... em cima da hora, fechei um evento pra 150 pessoas, que é o Laçamento da semana do Brasil em Dubai, Arábia.
Detalhe que o evento está acontecendo hoje, 10 de novembro às 20:15, e foi fechado dia 07 às 19:30. E eu acabei de saber que o número de convidados confirmados dobrou o esperado... espero não encontrar o Emmanuel amanhã!

Acabei indo ao Vermont com a turma do hotel, afinal não nos vimos no outro fim de semana... apesar de nos vermos todo dia!
Além da gente, a namorada da Clau – sim, ela está namorando uma menina linda – apareceu com um cara, amigo dela...

08.11
Fui ao shopping com a Cris e com a Bruna... tínhamos intenção de ir ao cinema, mas nem rolou.
Nos divertimos do mesmo jeito, ainda mais fazendo compras com as duas... loucas!

Falei com a Clau, que ficou atrás de mim o dia inteiro mas não me achou.
Já estou com meu telefone, porém aquela merda de BCP manda um telefone com 40 e tantas campainhas, não sei quantos joguinhos, luzinha azul que me dói o olho... mas o que eu mais prezo, que é o acesso à Internet e a possibilidade de armazenar vários números de telefone na memória de um mesmo contato, não tem!! Sorry, mas eu fui lesado e paguei seguro pra isso!
Resumo, ainda estou sem telefone, e a mocinha disse que “estará verificando o que poderá estar fazendo”... eu que vou me enchar e vou estar mandando-a pro inferno daqui a pouco!
Voltando... a Clau queria me dizer que o mocinho lá ligou pra ela 4 vezes no dia, querendo meu telefone, que quer sair comigo, pra jantar e blá blá blá!
Como dizer que não rola pq ele é a cara daquele amigo loirinho e baixinho da Ally McBeal?!

Tinha planos de ir ao Ultra, afinal quem faria o set daquele sábado era nada menos do que o próprio André. Mas ninguém – eu repito, ninguém - se prontificou em me fazer companhia. E ir pra balada sozinho nem rola...
Ainda tinha a Reabertura do Banana´s, a bladinha do Benjamin em alguma praia por aí; e o Carl Cox pra ir... queria alguma coisa mais sossegada, e morri com os dois convites no bolso!
Fui pro Vermont com o Lucas; de lá ele ainda me levou ao Autorama, onde eu não ia há um boooom tempo... tia Marta fez pracinha pras bichas, olha como ela gosta da gente... hihi!
Estou lá, e eu contando a história do mocinho pro Lucas, quando para um Palio preto...
“Ei gatinho...”
Guess who?! O próprio... ainda tentei disfarçar de casalzinho com o Lucas, mas ele é pior que uma lontra de tão tapado que nem se ligou.
Ainda fui educado, falei pra ele descer do carro e ficar conversando com a gente... ta bem que tive que agüentar passadinhas de mão no meu braço, perguntando se eu não estava com frio.
Me irritei e fiz a linha puta... comentava dos atributos de cada um que passava – e que valia à pena, lógico que eu ñ me queimaria por tão pouco né?! – pra ver se ele se mancava...
Ficou por isso mesmo, e fomos cada um pra sua respectiva casinha.

09.11
Dormi, dormi e dormi.
À noite, eu e a Mari nos encontramos com o Lucas e com a Alessandra no ritz do itam, ficamos com eles 10 minutos e depois eles foram pro cinema.
10 minutos depois nos ligam, dizendo que não havia ingresso – que previsível! – e que iam pra casa da Ale, que o DVD era por conta deles e o sorvete por nossa. Ok then!
Depois de pagarmos a conta mais barata de nossas vidas – R$ 13,00 !! – fomos assitir “Mata-me de prazer”, muuuito bom!
Vale ressaltar que eu matei a charada nos primeiros 20 minutos de filme...

De lá, ainda combinamos a festinha de despedida da Alessandra pro México. E sem ela saber, lógico, combinei com ele de contratarmos um stripper... será tudo!

Já fiz meus contatos, e espero do fundo do coração mesmo, que sexta feira próxima eu tenha o prazer de colocar uma notinha de US$ 1,00 na sunguinha do Jorson, o go-go mais gostoso da Level...

04 novembro, 2003

She may be the face I can´t forget
The trace of pleasure or regret
May be my treasure or the price I have to pay
She may be the song the summer sings
May be the chill the autumn brings
May be a hundred different things
Within the measure of a day


She may be the beauty or the beast
May be the famine or the feast
May turn each day into a heaven or a hell
She may be the mirror of my dreams
The smile reflected in a stream
She may not be what she may seem inside her shell


She who always seems so happy in a crowd
Whose eyes can be so crowded and so proud
No one´s allowed to see them when they cry
She may be the love that cannot hope to last
May come to me from shadows of the past
That I´ll remember till the day I die


She may be the reason I survive
The why and wherefore I´m alive
The one I´ll care for through the rough in many years
Me, I´ll take her laughter and her tears
And make them all my souvenirs
For where she goes I´ve got to be
The meaning of my life is she
She
She