Ontem, depois de quase um mês, eu reencontrei o Mauricio. Na Loca.
Não, não foi mero acaso. Confesso que eu sabia que ele estaria lá e fui lá exatamente com essa intenção. Eu precisava ter certeza de que ele não sentia mais nada por mim, e principalmente de que eu não sentia nada por ele. Sem contar que cedo ou tarde eu acabaria encontrando com ele em algum lugar, ainda temos amigos em comum e apesar do tamanho, SP não é tão grande assim.
Ele foi o primeiro namorado e por conseqüência, o primeiro ex.
E tudo ocorreu naturalmente... modéstia a parte, os dois transbordam simpatia e educação. Conversamos, fofocamos, rimos, dançamos. E em momento algum eu senti qualquer outro sentimento que não ser um grande alívio de que todos os outros sentimentos aqui dentro se transformaram apenas em carinho e gratidão. E desde o começo, era isso o que eu queria. Poder olhar para ele e sentir que não resta nenhum outro sentimento além de um enorme carinho e gratidão por ter sido uma pessoa que foi importante num período da minha vida. Se o Luciano Huck consegue, pq eu não conseguiria?!
Depois de sair da Loca eu parei no Fran´s da Sumaré, tomei um café e fumei um cigarro. E lá sentado, olhando o movimento dessa cidade que não pára nunca e olhando as pessoas, eu vi que eu não era o único. Que todos lá, se ainda não passaram, um dia passarão por um rompimento igual, mais ou menos doloroso que seja, e terão que superar isso.
Mais do que isso, eu percebi que havia colocado um ponto final em tudo isso, e estava pronto pra me apaixonar novamente. Que venha então mais um novo amor, pq a minha estória está apenas começando.
05 setembro, 2005
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